O Grafiteiro Celso Gitahy graduou-se em artes plásticas pela faculdade Belas Artes de São Paulo em 1989. Iniciou a sua produção artística no começo dos anos oitenta, envolvido com o movimento punk paulistano, desenhando e escrevendo com canetas piloto em banheiros públicos e ônibus coletivos.

É contemporâneo dos primeiros grafiteiros de São Paulo: Alex Vallauri, Maurício Villaça, Carlos Matuck, Rui Amaral, Hudinilson Jr., Ozi, Os Gemeos, entre outros. A partir do começo dos anos noventa especializou-se em estêncil arte, técnica muito presente em sua obra até os dias de hoje.

É apontado como um dos principais articuladores das comemorações do dia do graffiti no Brasil. Também mantém produções paralelas em desenho, pintura, poesia, além de realizar oficinas, palestras e curadorias .Celso Gitahy autor do livro "O que é Graffiti" da coleção Primeiros Passos da ed. Brasiliense; "Estéticas e estilos" editado pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e o artigo Grafiteiros grafitistas rumo a virada do milênio inserido na Revista do Patrimônio Histórico - Ano III da Secretaria Municipal de Cultura de SP. Participa de exposições no Brasil e no Exterior.

Em 2010 foi professor convidado do curso de artes visuais da Universidade Camilo Castelo Branco, Unicastelo.

Mudança da visão do Grafite como arte

Há tempos o Grafite não é mais avaliado como poluição visual, consolidando seu espaço artístico nas galerias dos Estados Unidos e da Europa. No Brasil, é a cultura de arte contemporânea genuinamente brasileira.

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